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Produção Histórica sobre o Ensino Secundário no Brasil é o tema de abertura do X EMHE

 Produção Histórica sobre o Ensino Secundário no Brasil é o tema de abertura do X EMHE

SÃO LUÍS – Começou nessa terça-feira, 6, no Auditório Central da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), o X Encontro Maranhense de História da Educação (EMHE). O evento é uma atividade acadêmico-científica do Núcleo de Estudos e Documentação em História da Educação e das Práticas Leitoras (NEDHEL) e do Programa de Pós-Graduação em Educação, e tem como tema “A história do ensino secundário no Brasil: fazeres pedagógicos e perspectivas”.

O coordenador do evento e do Núcleo de Estudos e Documentação em História da Educação e das Práticas Leitoras (NEDHEL), César Castro, explicou que a escolha do tema, “História do Ensino Secundário no Brasil”, se deu pela necessidade de entender como é que no passado esse processo ocorreu, considerando as reformas da política nacional e a reforma do ensino médio. “Esse evento vai oportunizar troca de experiências, considerando que nós temos pesquisadores de todo o Brasil e principalmente do Maranhão, para possibilitar uma ampliação do campo da história no estado, que ainda carece de estudos nesse sentido em função das políticas de reforma, e da própria riqueza historiográfica e educacional do Maranhão desde a colônia”.

Para a reitora Nair Portela, esse encontro vem estabelecer e fortalecer a luta dos pesquisadores da educação, que já conta dez anos. “É importante reunir toda a categoria de educadores e pesquisadores para discutir as questões da política educacional e as questões essenciais da educação básica. Portanto, neste momento, a Universidade fica muito satisfeita com o trabalho realizado pelos professores da área da educação, particularmente pelo NEDHEL”, pontuou.

Já o presidente da Fapema, Alex Oliveira de Sousa, frisou que é muito gratificante estar mais uma vez nesse evento, que comemora sua décima edição. “A organização deste evento significa que há uma constância e persistência dos professores em fazer esse debate atual para aprofundar e enriquecer os seus conhecimentos e dos alunos. É o Maranhão que sai ganhando com isso, porque é um investimento que tem retorno muito significativo para a sociedade”, contou.

A conferência de abertura, intitulada “A produção histórica sobre o ensino secundário no Brasil”, foi ministrada pela professora da Universidade Estadual Paulista (UNESP), Rosa Fátima de Souza, que abordou os desafios para o estudo desse tema, principalmente as tendências da produção nos últimos cinquenta anos, e basicamente as duas temáticas que sobressaem nessa produção: a história das instituições educativas e a história das políticas educacionais para o ensino secundário, atual ensino médio.

Ela explicou que o grande desafio é a história política do ensino secundário, principalmente em relação ao século XX, já que cerca de 40 por cento dos jovens brasileiros de 15 a 17 anos estão fora das escolas. “Precisamos de mais estudos sobre essa temática, porque foi nesse período, na segunda metade do século XX, que ocorreu a popularização do ensino secundário, ou seja, as camadas populares tiveram maior acesso, mas, efetivamente, ainda hoje, é um grande desafio a entrada dos jovens no ensino médio”, observou.

Comentando sobre a reforma do ensino médio, Souza falou que estudar a perspectiva política do acesso e da democratização do ensino é uma forma de entender também os desafios que se colocam para o Brasil no presente e no futuro. “Um dos principais problemas foi a forma autoritária com que ela foi imposta à sociedade brasileira. A reforma era esperada, porque é importante, mas da forma como ela foi feita, de certa forma, desconsiderou os debates em relação ao tema, que vinham ocorrendo ao longo do tempo na nossa sociedade, principalmente dos estudiosos e educadores, e dos movimentos sociais”, finalizou.

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Produção: Rosana de Oliveira
Revisão: Jáder Cavalcante e Débora Santos

Lugar: Cidade Universitária Dom Delgado
Texto: Deolindo Deolino

NEDHEL - Editor

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