FRAZÃO,LUZINETE NASCIMENTO_ FERNANDES,VALÉRIA DUARTE DE OLIVEIRA _SOUZA FILHO,ARNALDO MENEZES DE.pdf
Titulo
O PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DA EDUCAÇÃO SOCIOCULTURAL NO BRASIL: a contribuição de Anísio Teixeira, Darcy Ribeiro e Paulo Freire.
Autor (es)
Luzinete Nascimento Frazão
|Valéria Duarte De Oliveira Fernandes
|Arnaldo Menezes De Souza Filho
Resumo
Somos sujeitos socioculturais criativos por natureza, ocupamos um espaço social, e temos imensas possibilidades de contribuir como cidadãos. Constatamos que encontrar uma resposta para quem somos e o que queremos ser na sociedade de hoje é uma tarefa extensa. Acreditamos que o papel do educador é buscar conhecimento que sirva como instrumento de liberdade moral e intelectual para a formação da cidadania. Em outras palavras, buscar os instrumentos facilitadores dos processos de mediação sociocultural, através de meios que estimulem e desenvolvam o processo criativo. Para se tornar sujeitos socioculturais no espaço educacional, o pensamento desempenha um papel muito importante na formação do educando, uma vez que o pensamento afeta a prática social, nunca sendo separado dela. É pensando sobre o próprio pensamento que seremos mestres do nosso pensar; sendo donos dele, também seremos iniciadores do processo de análise e reflexão de nossa realidade cotidiana, na busca de quem somos e de quem queremos ser. Tais preocupações levaram alguns educadores a pensar e fazer propostas como ações socioculturais e criativas, o que contribuiu para a construção da educação no Brasil. Apresentamos aqui uma breve análise da linha do tempo, uma conexão em paralelo destas propostas, e destacamos alguns movimentos que entrelaçaram a vida de pessoas comprometidas com a educação sóciocultural como Anísio Teixeira, Darcy Ribeiro e Paulo Freire. Delinearemos aqui um pouco da trajetória e do papel social desses educadores na busca da construção de uma educação sociocultural, participativa e criativa, tendo como pressuposto que uma das finalidades da educação sociocultural é ampliar a consciência de que a criatividade é parte do trabalho e da vida e, como capacidade pessoal pode ser desenvolvida, ou pelo contrário: inibida e bloqueada e que se constitui em um qualidade pessoal, de grupos e organizações, além de ser um bem social e do futuro da humanidade